Você já imaginou como seria viver em um mundo onde quase todo mundo tem
superpoderes? Essa é a premissa de My Hero Academia, um dos animes mais
populares da atualidade. A história se passa em um universo onde 80% da
população nasce com uma individualidade, ou seja, uma habilidade especial
que pode ser de vários tipos, como controlar fogo, gelo, eletricidade,
gravidade, explosões e muito mais.
Mas como esses poderes surgiram? E como eles funcionam? Será que há
alguma explicação científica por trás das individualidades? Neste artigo,
vamos explorar o lado científico de My Hero Academia e tentar responder a
essas perguntas. Vamos lá!
A Origem das Individualidades
Segundo o anime, as individualidades começaram a aparecer há cerca de 200
anos, quando um bebê chinês nasceu com a capacidade de emitir luz pelo
corpo. A partir daí, mais e mais pessoas foram nascendo com poderes
diferentes, até que se tornou algo comum na sociedade.
Mas qual foi a causa dessa mudança genética na humanidade? Uma das
teorias mais aceitas é a da evolução acelerada. Essa teoria sugere que os
seres humanos sofreram uma mutação no seu DNA que ativou genes adormecidos
ou criou novos genes que deram origem às individualidades. Essa mutação
pode ter sido provocada por fatores ambientais, como radiação, poluição ou
vírus.
Outra teoria é a da hibridização. Essa teoria propõe que os humanos se
misturaram com outras espécies animais ou vegetais que possuíam
características especiais, como escamas, asas, espinhos ou veneno. Essa
mistura resultou em descendentes com traços híbridos e poderes
relacionados.
O Funcionamento das Individualidades
As individualidades são classificadas em três tipos: emissoras,
transformadoras e heteromórficas. As emissoras são aquelas que permitem ao
usuário emitir ou manipular algum tipo de energia ou matéria, como fogo,
eletricidade ou som. As transformadoras são aquelas que permitem ao
usuário alterar a sua forma física ou a de alguma parte do seu corpo, como
aumentar os músculos, esticar os membros ou mudar de cor. As
heteromórficas são aquelas que dão ao usuário uma aparência ou uma
estrutura corporal diferente da normal, como ter chifres, cauda ou
asas.
Mas como esses poderes são ativados? E quais são os seus limites? A
resposta varia de acordo com cada individualidade, mas há alguns
princípios gerais que podemos observar. Um deles é o da conservação da
energia. Esse princípio afirma que a energia não pode ser criada nem
destruída, apenas transformada. Isso significa que os usuários de
individualidades emissoras precisam de uma fonte de energia para usar os
seus poderes, seja ela interna ou externa. Por exemplo, o personagem
Bakugou usa o seu suor explosivo para criar explosões, mas ele precisa
suar bastante para acumular essa substância no seu corpo. Já o personagem
Kaminari usa a eletricidade do ambiente para disparar raios, mas ele
precisa estar em contato com algum condutor elétrico para isso.
Outro princípio é o da conservação da massa. Esse princípio afirma que a
massa não pode ser criada nem destruída, apenas rearranjada. Isso
significa que os usuários de individualidades transformadoras precisam de
uma fonte de massa para alterar o seu corpo, seja ela interna ou externa.
Por exemplo, o personagem Kirishima endurece a sua pele ao aumentar a
densidade dos seus tecidos, mas ele precisa consumir bastante comida para
repor as calorias gastas nesse processo. Já o personagem Toga pode se
transformar em outras pessoas ao ingerir o sangue delas, mas ela precisa
de uma quantidade proporcional ao tempo que quer manter a
transformação.
Um terceiro princípio é o da adaptação. Esse princípio afirma que os
seres vivos tendem a se adaptar ao seu ambiente e às suas necessidades.
Isso significa que os usuários de individualidades heteromórficas possuem
uma anatomia e uma fisiologia especiais que permitem o uso dos seus
poderes, mas também trazem vantagens e desvantagens. Por exemplo, o
personagem Tokoyami possui uma cabeça de pássaro e um monstro de sombras
que ele pode controlar, mas ele tem dificuldade para enxergar na luz e o
seu monstro fica mais forte e rebelde na escuridão. Já o personagem Tsuyu
possui características de sapo, como língua comprida, saltos potentes e
secreção adesiva, mas ela também é sensível ao frio e precisa hibernar no
inverno.
A Ciência por Trás das Individualidades
Como podemos ver, as individualidades de My Hero Academia são baseadas em
conceitos científicos, como genética, física, química e biologia. Mas será
que esses conceitos são aplicados de forma correta e realista no anime? A
resposta é: depende.
Por um lado, o anime tenta dar uma explicação lógica e coerente para os
poderes dos personagens, usando termos técnicos e exemplos práticos. Por
exemplo, o personagem Midoriya usa a sua individualidade One For All, que
lhe dá uma força sobre-humana, mas ele precisa treinar o seu corpo para
suportar essa força, senão ele se machuca. Ou ainda, o personagem
Shigaraki usa a sua individualidade Decay, que lhe permite desintegrar
qualquer coisa que ele toque com as cinco pontas dos dedos, mas ele
precisa estar com as unhas cortadas, senão ele se desintegra também.
Por outro lado, o anime também usa muita fantasia e exagero para tornar
os poderes dos personagens mais impressionantes e divertidos. Por exemplo,
o personagem All Might usa a sua individualidade One For All para criar
ventanias e mudar o clima com os seus socos, mas isso seria impossível na
vida real. Ou ainda, o personagem Aizawa usa a sua individualidade Erasure
para anular as individualidades dos outros com o seu olhar, mas isso não
tem nenhuma base científica.
Portanto, podemos concluir que My Hero Academia é um anime que mistura
ciência e ficção de forma equilibrada e criativa. Ele usa a ciência como
uma inspiração e um fundamento para os seus poderes, mas não se limita a
ela. Ele também usa a ficção como uma forma de expressão e de
entretenimento para os seus fãs. Assim, ele consegue ser um anime
educativo e divertido ao mesmo tempo.
E você, o que acha das individualidades de My Hero Academia? Você conhece
algum outro anime que use a ciência como tema? Deixe o seu comentário e
compartilhe este artigo com os seus amigos otakus! 😎👍
Fontes do artigo:
- Animes que usam conhecimentos cientifico - Suki Desu. https://skdesu.com/animes-que-usam-conhecimentos-cientifico/
- Mangá e animê: um recurso para aprendizagem do ensino de ciências. https://www.nucleodoconhecimento.com.br/ciencias-sociais/manga-e-anime
- O CONHECIMENTO CIENTÍFICO ATRAVÉS DOS ANIMÊS. https://bing.com/search
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